O grupo se
aproximava cada vez mais e agora andava muito, muito mais rápido. Tinham visto
suas presas e não queriam perde-las.
- Entre
logo! – gritou Jonas.
- Só mais um
pouco!
A menina
bateu no vidro do carro, aflita. O rapaz de tênis all star parecia não se
sentir íntimo o bastante para reclamar, mas o medo era visível em seu rosto.
Então o
tempo se alterou, como se tudo acontecesse em outra dimensão, mais lenta.
Um dos
zumbis começou a correr. Edgar sabia que ele estava correndo, mas o via
lentamente, como numa imagem em câmera lenta. Outros o seguiram. Dentro do
carro, os três gritavam, mas Edgar não conseguia ouvi-los.
A mangueira
foi retirada do tanque e caiu no chão, soltando gasolina em espasmos, como uma
cobra em frenesi de morte.
O professor
pegou a tampa sobre o carro e tentou coloca-la, mas ela não encaixava. Olhou
para trás e viu que o zumbi estava apenas a alguns metros. Lá dentro, os três
tentava avisá-lo (eu estou vendo, eu estou vendo!).
Quantos
segundos? Quantos segundos até que eles o alcançassem?
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