O primeiro
número que lhe veio à cabeça, por alguma razão, foi de uma professora, amiga de
colegiado. Depois que discou, ele se lembrou do número da polícia, 190, mas já
estava chamando.
(Atenda,
atenda, atenda, pensou ele mentalmente)
O telefone
chamou uma, duas, três e mais vezes, até a ligação cair.
Edgar
estremeceu. Isso talvez significasse que sua amiga...
(não, como
eles, não!)
... Tivesse
se transformando em uma daquelas coisas.
Edgar
apertou o display, esperou a linha e discou o número da polícia.
O telefone
chamou duas vezes e finalmente atendeu.
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