Jonas se
agitava, tomado pelo pânico e pela surpresa. Provavelmente nunca imaginara que
uma mulher magra como aquela pudesse ter tanta força.
Edgar largou
a mão de Sofia e avançou. Pensou em pegar a vassoura, mas ela havia caído do outro
lado. Teria que dar a volta nos dois para pegá-la e talvez fosse tarde demais.
Assim, pulou sobre a mulher a segurou-lhe os cabelos, puxando-a para o lado.
Ela largou Jonas, mas rolou pelo chão. Tinha visto uma vítima mais fácil:
Sofia.
A coisa foi
arrastando-se na direção da garotinha. A menina se encolheu, mas seria
rapidamente alcançada.
Edgar nem
mesmo pensou no que estava fazendo: pegou a cabeça da mulher e bateu-a contra o
chão. A mulher voltou a girar, seu olho agora uma flor enorme de sangue, ainda
disposta a atacar, até que seu outro olho foi perfurado.
O professor
olhou para o lado. Jonas estava lá, pasmo, com um pedaço do cabo da vassoura
partido na mão. O outro pedaço estava cravado no olho da mulher, que
estrebuchava no chão.
- Oh, céus!
Oh, céus! – repetia Jonas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário